Fogos 2017, Como e Porquê
INCÊNDIOS FLORESTAIS
DE GEO-ENGENHARIA
EM PORTUGAL – 2017
Advertimento Global!
— Global War-ning —
Conny Kadia
|
Título:
Incêndios Florestais de Geo-Engenharia
em Portugal – 2017
Autoria:
Conny Kadia, através da recolha e compilação de vários testemunhos, 2018
Foto de capa: Incêndio do Pinhal do Rei, por Hélio
Madeiras, em Vieira de Leiria, 15 Outubro de 2017 Foto final, página 21: |
Incêndio de
Pedrógão Grande,
por Paulo Cunha/Lusa, em 18 de Junho
de 2017
Tradução (da versão em inglês,
para português)
e Prefácio:
JmfG - João M.
Félix Galizes, 2022
Global War-ning, um livro, com edição da responsabilidade da Prof.ª Dr.ª Claudia von Werlhof, elaborado com a compilação de vários ensaios, com a participação de:
Dr.ª Rosalie Bertell; Prof. Michel Chossudovsky; Josefina Fraile;
Elana Freeland; Maria
Heibel; Claire Henrion;
Conny
Kadia; Linda
Leblanc; Vilma Rocío Almendra Quiguanás;
e, também, da
própria Claudia von Werlhof.
Link para o e-book Global War-ning (original em inglês):
Este livro, com versão traduzida para alemão,
será publicado no 2.º semestre de 2022.
Todos os artigos no Global Research podem ser lidos em 51 idiomas,
utilizando a opção “Translate website”,
no topo da página, (versão para desktop), através do link:
https://www.globalresearch.ca/category/portugues
Visite-nos, e siga-nos, no Instagram: @globalresearch_crg
Prefácio
Este excelente ensaio desenvolvido em 2018 — da autoria de Conny Kadia,
teve origem num convite de Claudia von Werlhof, para publicação de vários artigos, no livro Global
War-ning, juntamente com mais 9 co-autores de diversas nacionalidades (v. informação
na pág. 1), os quais mantêm contactos de estudo e divulgação acerca dos perigos
da geo-engenharia — uma moderna tecnologia, de modificação artificial do clima,
e outros assuntos relacionados.
Conny Kadia, Artista e Freelancer,
nascida na Alemanha, em 1965, a residir em Portugal desde 2001, foi testemunha
de uma das trágicas ocorrências globais, ocorrida em Portugal, e em 2017,
aceitou o convite de Claudia von Werlhof, para integrar o e-book Global War-ning (no qual o título significa, simultaneamente,
tanto Aviso Global como Guerra Global), e é uma chamada de atenção para a
falaciosa teoria do Aquecimento Global (Global Warming). Para o subtítulo deste
ensaio, em português, em vez de Aviso, optou-se por Advertência, na sua forma
menos utilizada de “Advertimento”, de modo a apresentar uma consonância com ‘Aquecimento’.
Além de Aviso Global, a outra interpretação do título original, Global War…[-ning], é Guerra Global, uma
chamada de atenção para uma imperceptível, mas terrível, guerra que se vive neste
momento a nível global, sem armas convencionais e, contudo, ainda mais
perigosas, utilizadas nesta verdadeira Guerra Climática.
A Humanidade tem sido
condicionada a aceitar determinados acontecimentos como consequência do
aquecimento planetário, e que tem servido como justificação válida para muitas
tragédias que, simplesmente, não são naturais. Se cientistas há que defendem o
chamado Aquecimento Global, muitos outros, a nível mundial, contrariam esta
teoria, expondo as actuais justificações, apresentadas a nível oficial, como
sendo falsas ‘verdades’. Uma das formas de se cativarem as pessoas a
aceitarem a vigente teoria do Aquecimento, mas não cientificamente comprovada,
é mostrá-lo como tendo origem antropogénica, isto é, causado pelas nossas actividades
quotidianas. Isso condiciona as pessoas a sentirem-se responsáveis pelos seus
comportamentos, que vão gerar os desastres “causados” pela Natureza, e que se
podem constatar presentemente.
Vivemos numa época de desinformação, bem como de propaganda oficial, com
o intuito de empurrarem a opinião pública numa falaciosa direcção, da qual não
há quaisquer garantias de que nos conduza à verdade, nem sequer à salvação da
Humanidade, ou do Planeta.
Em busca dessa verdade, são apresentados neste ensaio testemunhos de
tragédias “naturais”, causadas intencionalmente pela mão humana, mas não
propriamente por culpa das populações, pois, estas,
nada mais são do que simples vítimas no meio desta guerra planetária. E nestas
ocorrências, nada naturais, é possível constatarmos estranhos factos, e
não facilmente explicáveis, de acordo com a lógica dos conhecimentos científicos.
Contudo, não devemos esmorecer nem desmotivarmo-nos, pois a solução existe, e ela
depende da nossa vontade em querermos conhecer a Verdade.
Depois dos grandes incêndios no Pinhal Interior Norte e no Pinhal Litoral,
em Junho e Outubro de 2017, e do de Monchique, no Algarve, em Agosto de 2018, e
durante dois anos, ficou o livro Global War-ning parado nas mãos de dois
Editores, para análise e futura publicação. Ao fim de muito tempo, declinaram a
sua publicação, pois é um tema deveras complicado para ser abordado de forma
natural por quem tem responsabilidades empresariais. Há quem prefira optar pelo
silêncio como forma de auto-protecção. Apesar disso, considerou-se útil a
divulgação, aqui, dalguns factos conhecidos e testemunhados, pois o ocorrido
foi demasiado grave e traumático para uma grande parte das populações
afectadas. Sendo estes relatos dados a conhecer, em 2022, ao Povo Português,
através da Autora.
Não adianta optarmos pela política da avestruz, e enterrarmos a cabeça na
areia, como se tudo o que aconteceu, e aqui relatado, tivesse sido natural. É,
sim, importante que cada vez mais pessoas tenham consciência de que as tão
proclamadas Alterações Climáticas devem ser percebidas como uma Guerra
Climática, assunto que, embora directamente ligado às ocorrências aqui
descritas, não é desenvolvido no âmbito deste ensaio. No entanto, é possível
obter mais informações sobre este tema no e-book da Prof.ª Dr.ª Claudia von
Werlhof, já anteriormente citado.
Ter conhecimento destas questões é fulcral para a nossa sobrevivência,
como espécie, por nos encontrarmos, neste momento, em mais uma batalha pela
permanência da Vida com dignidade, neste Planeta. Mais do que simplesmente
conhecer, é importantíssimo ter consciência do que está a acontecer, e agirmos
em conformidade, na defesa dos valores dignos à vida dos seres humanos.
Acreditar apenas no que os meios de comunicação nos
dizem, sobre a sustentabilidade do nosso mundo, não é suficiente. Há que
pesquisar por mais informações, de preferência as que contradigam as teorias
defendidas a nível oficial, pois só através do contraditório podemos chegar a
conclusões lógicas, e não àquelas que sejam impostas por quem quer que seja,
como sendo as verdadeiras.
Através da viagem pela tenebrosa realidade actual, que possa este trabalho,
de Conny Kadia, ser uma ferramenta para despertar as mentes mais distraídas, e
ajudar a complementar outras informações já obtidas, por aqueles que possam estar
já consciente do que se passa, e também por aqueles que se mantêm na batalha
pelo que é correcto, ou seja, pelo Bem.
A todos os antigos e novos Resistentes, um grande bem-haja!
JmfG
INTRODUÇÃO
Poucos meses depois dos desastres ecológicos em Portugal – resultado dos
incêndios de Junho e Outubro de 2017, na nossa região, Oliveira do Hospital –
comecei a fazer anotações, e a partilhar a nossa experiência.
Acreditamos que estes incêndios, em 2017, fazem parte do programa global
de utilização do planeta como arma (ver: Planet Earth - The Latest Weapon of
War de Rosalie Bertell, Black Rose Books 2001). Aqui se encontra localizada
a indústria internacional da madeira (eucaliptos), uma cooperação entre o
Goldman Sachs Investment Bank, de Nova Iorque, e a indústria madeireira
portuguesa local, que aluga ou compra propriedades baratas aos habitantes,
cultiva e vende eucaliptos, destruindo a agricultura e as florestas naturais de
Portugal, o mesmo que acontece no Brasil, Angola, etc. Isso não está a acontecer
apenas para “produção de papel”, conforme noticiado nos principais meios de
comunicação, mas, principalmente, para produzir biomassa para extracção de
etanol, que serve como combustível.
Em 2017, cerca de 30 milhões de eucaliptos transgénicos estavam prontos
para ser plantados, mesmo antes dos incêndios.1 Também estamos
preocupados com o novo lítio, gás, 5G, Inteligência Artificial e a moderna indústria
do turismo. Novos contratos foram assinados desde 2017, e a maior mina de lítio
da Europa está prevista para 2020, na Região Norte.2
Em 1974, Portugal saiu da ditadura, e desde então a “máfia dos eucaliptos”
começou a expandir-se, tomando parte do país e, ao mesmo tempo, os “incêndios
florestais” foram constantemente aumentando.
Em 1992, Portugal tornou-se membro de pleno direito da Comunidade
Económica Europeia com o objectivo de servir a Europa com a indústria do papel
e do turismo, e também de ser um país geograficamente importante como base
estratégica para a NATO, no Sul da Europa.
Governo de Portugal,
Ilhas e Programas de Pulverização
Google Maps: Açores |
A “United States Forces Azores” (USAFORAZ)
sediada na Base das Lajes, Ilha Terceira, a melhor posição estratégica no Atlântico
Noroeste, entre Europa e Estados Unidos. Acreditamos que nesta década, esta
base militar se tornou muito importante para o “programa de pulverização”
internacional e intercontinental, passando por Portugal, nas partidas e
chegadas da Europa. |
|
Na ilha açoriana de St.ª Maria está
agora a ser instalado o Portugal Space 2019-2030, um “Porto
Espacial” para satélites e naves espaciais com armas laser de um dos maiores
produtores militares desse tipo de armamentos e naves, a Martin Lockheed
Corporation, Califórnia, também sediada na Irlanda, Escócia e Canadá, com vendas
para a China, Coreia do Norte, Austrália e outros países.4
Perguntamo-nos: Terão
estas armas laser sido utilizadas durante os incêndios de 2017 e 2018, como
também na Califórnia, Grécia, Suécia, e Austrália?5
Entre Junho e Outubro
de 2017, o centro do País foi ameaçado por milhares de incêndios e geo-engenharia diária, secando o país e incendiando três áreas: sub-região do Pinhal
Interior Norte, sub-região do Pinhal Interior Sul, e Parque Natural da Serra da
Estrela.
É uma região com
colinas verdes e muitos belos vales fluviais, incluindo a Serra da Estrela, com
a altitude máxima de 1993 m. O Pinhal Interior Norte, com uma área de 2.617 km²
e cerca de 130.000 habitantes, inclui catorze municípios, todos cobertos pela
monocultura do eucalipto, durante os últimos 30 anos.
O nosso concelho,
Oliveira do Hospital, é o único município a possuir uma cidade registada nesta
região, e o último concelho a rejeitar plantações
de eucaliptos, preservando uma “Floresta Tradicional de Pinheiros”, com cerca
de 80 a 100 anos (floresta mista de pinheiros, carvalhos e sobreiros). Este
concelho pertence, também, ao Parque Natural da Serra da Estrela, que
participou no “Geopark Estrela”, da UNESCO, em Novembro de 2017 (o mês seguinte
à catástrofe!). Esta área de 2.216 km² e de 170.000 habitantes, inclui nove
concelhos, com duas escolas do ensino superior, o “Instituto Politécnico da
Guarda” e a “Universidade da Beira Interior”, na Covilhã. O Geopark promove a
educação, a ciência e a cultura.6 Programas de preservação da Natureza
e da vida tradicional das aldeias, a ruralidade. O ecoturismo e enoturismo de
classe alta, estabilizaram o mercado local e as pequenas indústrias. Centenas
de praias fluviais, milhares de percursos pedestres e outros desportos ao ar-livre
fazem desta famosa Cadeia Montanhosa uma região para o Turismo de Natureza.
Quer a nível nacional como internacional, mas que foi completamente destruída
pelo fogo, em 2017!
com 40 km de largura
|
Quatro meses passados e algumas aldeias
ainda estavam sem telefone e internet. Foram atribuídos alguns subsídios, através
dum programa governamental para árvores frutíferas queimadas, estábulos,
animais ou máquinas. As casas ficaram em análise durante os doze meses
seguintes, e as pessoas “evacuadas” foram realojadas em locais alternativos, de
permanência temporária, ou receberam uma nova casa na aldeia, com a
condição de abandonarem as suas propriedades na área florestal. Isto encaixa-se
num programa de despovoamento do campo. Um ano depois do desastre, podemos
dizer que, possivelmente, apenas 25% das reconstruções prometidas tinham sido
aprovadas. A sua grande maioria ainda não estava concluída no segundo Inverno depois
da catástrofe.
A população suportou depois, durante alguns meses, uma espécie de “estado de desespero”, principalmente com os homens a queixarem-se da vida, e as mulheres ainda a chorar, mas com todos a tentarem olhar sempre para o futuro. A decisão de morar no campo significa viver na Natureza, que agora parece estar completamente destruída. Toda a gente sabe que esta destruição não foi provocada pela Natureza, mas, sim, por terrorismo organizado! Famílias e casais estrangeiros, os chamados “nómadas climáticos”, que escolheram Portugal para uma vida alternativa sustentável, estão a pensar em deixar o país, alguns por terem perdido tudo, outros simplesmente por terem testemunhado este desastre. A segurança desapareceu, muitas pessoas não sabem para onde ir, pois acham que o mesmo pode voltar a acontecer, e que pode ocorrer em qualquer lugar. Um ano depois, muitos pinheiros queimados foram cortados, e uma nova forma da tradicional floresta de carvalhos autóctones começou a surgir, onde esperamos que nenhum eucalipto seja plantado através de programas governamentais.
|
Centro histórico
da vila de Midões, concelho de Tábua. Aqui, 7 casas arderam na noite da
catástrofe. Um drone pousou no jardim duma habitação da qual ninguém conhece
o proprietário.7 Foto: Outubro de
2017
|
Concentrando-nos nos dois grandes incêndios que causaram a morte de mais de 120 pessoas nos dias 17 de Junho e 15 de Outubro de 2017, a área do Pinhal Interior Norte, 6% de Portugal, foi destruída pelo fogo, durante apenas dois fins-de-semana e, no ano de 2017, arderam na totalidade mais de 500.000 ha deste País!
Ambos os incêndios tiveram características
muito semelhantes em “comportamentos e cronogramas”. Não temos dúvidas de que as
duas ocorrências foram bem planeadas, pela indústria local e internacional, em
conjunto com militares, em terra e no ar. Comunicados de forma oficiosa, tem
havido várias “cartas de ameaça”, e depois do incêndio de Junho, que destruiu
uma parte deste concelho, algumas pessoas tiveram conhecimento que um grande novo
incêndio estava previsto para Outubro, para queimar o resto! Em relação às
declarações governamentais, ambos os incêndios ocorreram fora da época
alta, de Verão (Julho-Setembro), e os seus momentos mais catastróficos foram à
noite, entre 20h e 21h. De repente, uma espécie de “tsunami de fogo” invadiu
ambas as regiões com chamas superiores a 30 metros, percorrendo 15 km em dez
minutos. Toda gente teve apenas 5 minutos para escapar, fugir para salvarem as
suas vidas, ou para se prepararem e tentarem salvar as suas casas. Não houve
avisos prévios, nem brigadas de incêndio, nem emergência, nem infraestruturas.
Perguntamos: “Será
a Europa, ainda, um continente seguro?”
“Por ter ocorrido antes do Verão
e àquela hora do dia, com reduzido perigo, normalmente, para aquele tipo de
condições meteorológicas, o risco não havia sido interpretado pelos serviços
operacionais. Este tipo de comportamento do incêndio não poderia ter sido
previsto por nenhum serviço de emergência em Portugal, nem na Europa. O
incêndio florestal de Pedrógão Grande é um exemplo e um alerta… a ser
confrontado com um novo problema com origem nas Alterações Climáticas”
(Resumo da Comissão Técnica Independente, Governo Português, 12 de Outubro de
2017).8
A Wikipédia continua também com
a falsa “informação mainstream” após os incêndios de Outubro9:
No mesmo ano, duplicou o número de incêndios na Europa, os “especialistas”
culparam o Aquecimento Global por este fenómeno.
Na minha opinião, terá sido
mais um assassinato de centenas de pessoas em 2017, desta vez em Portugal, um
país europeu? Projectado com armas militares, e sob “Bandeira Falsa”, utilizando
o termo “Alterações Climáticas”, como uma mentira generalizada em termos de
física, com interesses económicos e de poder, para controlar a população através
da psicologia convencional – uma ameaça contra a Humanidade.
A Dr.ª Rosalie Bertell, em 2013,
escreveu o seguinte: “Outras investigações mostram que nos fins da década de
1960, cientistas dos Estados Unidos, em conjunto com colegas da União Soviética,
elaboraram esforços para um possível aquecimento do Árctico, documentado em
1976 no livro de Lowell Ponte, ‘The Cooling’ (O Arrefecimento). Em 1974, na Cimeira
de Vladivostok, os líderes dos Estados Unidos e da União Soviética começaram a
manipular o clima através de operações conjuntas. No final da década de 1970,
os Estados Unidos participaram na modificação do clima através de sinais ELF
(ondas electromagnéticas de frequência extremamente baixa)”.10
O MOVIMENTO CONTRA A GEO-ENGENHARIA EM
PORTUGAL,
DESDE 2010
Em 2012, Benjamin Levy,
terapeuta de Lisboa, começou a organizar as primeiras palestras sobre geo-engenharia,
e a divulgar as informações através do seu website.11 Em 2013, o
grupo do Facebook Rastos Químicos Portugal começou como um importante fórum, de
troca de informações e de contactos, chegando a mais de 17.000 membros, em seis
anos. Tiago Lopes de Coimbra é um importante activista desse grupo, que
documenta a pulverização diária através do seu site.12 Em 2014 aderi
ao grupo, e dei início a um site de pesquisa pessoal, em português.13
Desde 2018, muitos cidadãos portugueses passaram a divulgar factos sobre geo-engenharia,
5G, e todos os assuntos relacionados. Participei também em várias “Marchas
Globais Contra a Geo-engenharia”, graças a Marcelo Chelão (Brasil) e Fernando
Jorge (Lisboa), que organizaram este movimento em Portugal.
Em 2016, organizámos regulares “Encontros
sobre Geo-engenharia”, em Coimbra.
A 6 de Fevereiro de
2017, a “PETIÇÃO CONTRA A GEO-ENGENHARIA”, lançada pelo Grupo Rastos
Químicos Portugal, foi entregue, oficialmente, ao Governo Português com mais de
4.000 assinaturas.14
A Direcção-Geral do Ambiente
convidou o grupo, representado por Tiago Lopes (Coimbra) e Elvira Vieira
(Porto), para duas audições, a 19 de Abril e a 27 de Outubro de 2017. Nenhuma destas
reuniões obteve resposta às nossas preocupações, sobre a manipulação climática,
por parte de nenhum dos partidos. Provavelmente, o mais certo a petição terá sido
ignorada!
17 de Junho, 2017, Incêndio
Florestal de Geo-engenharia, em Pedrógão Grande (n.º oficial: 64 vítimas). Mais detalhes à
frente.
15 de Outubro, 2017,
Incêndio Florestal de Geo-engenharia, em Oliveira do Hospital (n.º oficial: 45 vítimas).
Mais detalhes à frente.
No dia 5 de Novembro
de 2017, o Prof. Filipe Duarte Santos, Dept.º de Ciências da Universidade de
Lisboa e director da Comissão Nacional do Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável (CNADS), confirmou no programa de televisão (RTP 3) que “a
atmosfera vai ser pulverizada com químicos tóxicos para arrefecer o planeta”.15
No dia 2 de Dezembro de 2017,
deu-se início ao evento internacional “Group Why Fire” (WiFi) Climate
Engineering and Forest Fires Portugal 2017. Uma primeira reunião estava
prevista para o final do Verão, no centro de Portugal, mas a casa do
organizador ardeu no incêndio de 15 de Outubro. Até 2019, a Why Fire
Organization expandiu-se através de vários subgrupos – como Geoengineering -
Space Fence, Transhumanism, por Hendrik, Lilli, Conny & outros; 5G, por
Ariel; Vaccinations and How to Protect, por Leen; Environment for Life, por
Hanne e Rudy; Reforest for Life – Limpeza e plantação em terras queimadas, por
Leoni; Exposição com pintores locais “Forest Fires Portugal 2017 - perguntas e
respostas”, por Annie Moreels; Livro “Histórias do Fogo/Fire Stories”, de Rita
Fernandes Martins. A 16 de Dezembro de 2017, deu-se início ao Grupo Céus
Limpos/ Clean Skies Group, com testemunhos
do criminoso incêndio de Outubro, no centro do País, com membros
maioritariamente portugueses, e os co-fundadores Maria João Sousa, Isabel
Pimenta, Júlio Santos Pereira e Prof. João Dinis (Director da CNA – Confederação
Nacional da Agricultura).
Publicámos vários folhetos sobre
geo-engenharia em cooperação com especialistas locais. Ambos os grupos têm trabalhos
e coordenação em conjunto.16 Desde Janeiro de 2018, que o “Grupo
Céus Limpos/Clean Skies Group” tem sensibilizado
jornalistas e meios de comunicação, através de entrevistas, e com artigos em
jornais regionais, acerca de como os incêndios florestais se têm tornado mais
agressivos, com chamas altas e incontroláveis, eliminando florestas inteiras, atravessando
aldeias e penetrando nas localidades. O grupo tem testemunhas de fogos organizados,
tanto no solo como a partir do ar, e referiram que, possivelmente, terão sido
utilizados produtos químicos, e ainda mencionaram a geo-engenharia, bem como
armas laser e drones.
Um jornal local apoiou o nosso
movimento, através da publicação dos nossos eventos, com o título “Crime nos
Incêndios”, que discutimos oficialmente com políticos e bombeiros locais,
graças ao Director Amadeu Dinis da Fonseca e ao jornalista José Leite que nos
contactou. Também escrevemos sobre apresentações regulares para as quais
convidávamos especialistas e investigadores como o terapeuta Benjamin Levy:
“Geo-engenharia, para controlar o clima – uma arma exótica não oficial… e não controlável.”17
Mais informações sobre as nossas campanhas de relações públicas podem ser
encontradas no nosso site.18
Nos primeiros meses depois do desastre, entrámos em
contacto com as autarquias locais, com engenheiros e professores, de diferentes
comissões de investigação do governo português, para que pudéssemos ser
testemunhas, e mostrar os locais onde vimos, ou ouvimos, os drones, onde
explodiram casas desabitadas, onde aviões sobrevoaram alguns minutos antes de que
alguns tipos de bombas incendiárias caíssem, e uma espécie de tsunami de
fogo explodisse em todos os lugares.19 Recolhemos solo florestal e
casca das árvores para análises químicas, relativas às pulverizações anteriores
aos incêndios e durante os mesmos (alumínio, magnésio, lítio, manganês, napalm?).
Eles ficaram impressionados, apesar de já conhecerem a Geo-engenharia e a Engenharia
Climática. Também se questionaram sobre os “estranhos acontecimentos físicos” na
nossa floresta, com o que aconteceu ao quartzo e às casas queimadas. “Deve ser
investigado” foi a resposta. Mas o governo português nunca ordenou qualquer
investigação ao crime! Estará o governo português a esconder alguns segredos?
Estarão a proteger o crime ocorrido com esses incêndios? Porque motivo não
havia nenhum serviço de resgate, nem nenhum corpo de bombeiros a trabalhar nas
nossas aldeias, naquela noite?
Em 2019, foram vários os eventos realizados em cooperação com a autarquia, e continuámos em contacto com os bombeiros. É importante que todas as pessoas entendam que aqueles não foram “incêndios naturais”, mas, sim, fogos planeados, e podem bater a todas as portas, a qualquer momento – enquanto não impedirmos esses programas de geo-engenharia. Será esta uma forma moderna de guerra civil?
Portugal como parte da resistência internacional
contra a Engenharia Climática – desde 2017
O físico Manuel Feliz, do Porto22, membro do Grupo Céus
Limpos, investigador particular e editor sobre os temas de geo-engenharia,
rastos de condensação de aviões e rastos químicos, explica num dos nossos folhetos:
«O que faz pensar na hipótese
de terem sido utilizados químicos inflamáveis e(ou) armas electromagnéticas, e
o facto de normalmente serem eles que produzem fogos desta violência, e no
interior das árvores, pois a seiva é condutora eléctrica”. Buracos de 2-5cm de
diâmetro na floresta, em todo lado? “Mas o mais curioso nesses fogos foi, terem
explodido seixos e cristais de quartzo... que ou se deveu a uma transmissão
enorme de temperatura para o interior dessas rochas (600ºC), ou então explodiram
por terem estado sujeitas a "oscilações forçadas de ressonância" por
uma onda electromagnética... A frequência de ressonância do quartzo é
basicamente a mesma que a frequência de emissão do HAARP, sistema
electromagnético de experimentação atmosférica, mas não só. Uma arma
electromagnética móvel poderia emitir nessa frequência também!”23
|
As paredes de granito têm arranhões e estão a desmoronar-se. Algumas casas ardidas
devem ser demolidas como “prevenção de perigo”! Foto: Quartzo
quebrado |
INCÊNDIO FLORESTAL
EM PORTUGAL, 17 DE JUNHO DE 2017 – PEDRÓGÃO GRANDE
O incêndio de Junho ocorreu a cerca
de 100 km a sul do nosso concelho. Ia-se testemunhando pela TV um, assim chamado,
“desastre natural”, em directo, durante 24 horas, em todos os canais, durante vários
dias. Era como assistir a um filme de terror, que simplesmente ia mostrando a
realidade, deixando as pessoas fragilizadas, empurrando-as para junto da morte
e das catástrofes, como uma espécie de terrorismo.
Durante o Verão fui tomando
anotações sobre as circunstâncias dos incêndios de Junho, enquanto preparava a
execução dum folheto, para Portugal, sobre geo-engenharia e incêndios
florestais. Mas não esperava um desastre semelhante a bater à porta da nossa
casa, apenas alguns meses depois. Agradeço à Maria João Gaspar Oliveira
(filósofa e escritora), de Coimbra, por toda a ajuda na investigação sobre este
incêndio.
Poderá ter sido planeada a seca em Portugal, e no Sul da
Europa
(Espanha, Sul de França, Itália, Grécia)?
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Na semana anterior a 17 de Junho de 2017, assistiu-se a
uma onda de calor muito invulgar
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Os feijoeiros da
nossa horta, e também da vizinha, ainda verdes ficaram com os feijões cozidos,
completamente enegrecidos, o mesmo acontecendo com os tomateiros. Era um calor
bastante incomum para aquela época do ano, e apenas quatro dias foram
suficientes para uma seca total de todo o município. Depois veio o Sábado, 17
de Junho de 2017. Naquele dia, as pessoas foram mortas como se estivessem num
“micro-ondas”, dentro dos seus carros e casas, outras ficaram “carbonizadas”
enquanto fugiam pelas estradas ou pela floresta. Uma pessoa morreu queimada, ao
lado de uma testemunha que não sofreu danos. O relatório de investigação
governamental não publicou o capítulo sobre as vítimas mortais! Muitos animais
selvagens e domésticos também morreram.
Oficialmente, o
número de vítimas mortais deixou de aumentar passadas 24 horas (64), embora
ainda houvesse pessoas desaparecidas. Semanas depois, investigações
particulares mencionavam 72 vítimas, mas é possível que ainda mais pessoas tivessem
perdido a vida. O que estará o governo português a esconder, ao não revelar a
verdade sobre o número de vítimas, e ao ocultar as investigações acerca das
mortes?
“Chamas do Inferno”
foram descritas por algumas testemunhas, um barulho estrondoso e chamas de 30 m
de altura sobrevoando as aldeias. Alguns animais morreram apenas devido às altas
temperaturas, sem que tivessem contacto directo com o fogo! O mesmo foi
relatado sobre árvores que ficaram queimadas, sem sequer terem estado em contacto
com o fogo. Perder a vida devido a radiações?
Durante o Verão,
parecia que tudo a norte de Lisboa até à fronteira com a Espanha estava a ser queimado.
No centro de Portugal, também o lado sul da Serra da Estrela parece ter ardido
de Junho a Outubro.
Desinformação por
parte dos média, e caos governamental
As declarações governamentais foram mudando ao longo das semanas, depois da
tragédia de Junho.
A primeira
declaração foi transmitida na TV, tendo sido dito que foi um relâmpago duma
trovada seca que atingiu uma árvore. A árvore que serviu de prova foi encontrada,
apenas duas horas depois de deflagrar o incêndio. No entanto, vários dias
depois, foi apresentado na TV o relato duma testemunha, contando como o início
do primeiro incêndio havia sido silencioso, sem trovões nem relâmpagos. Outras
testemunhas descrevem barulhos altos feitos quando o fogo aumentou muito
rapidamente, tendo-se tornado incontrolável.
A segunda
declaração do governo mudou, então, para um acto de “mão criminosa” como origem
do incêndio.
A terceira
declaração surgiu duas semanas depois, a 3 de Julho, na qual os bombeiros
afirmaram que devido a um defeito num cabo de alta tensão, deflagrou o
incêndio: “efeito de curto-circuito”.
A Polícia Judiciária
continuou a dizer que uma trovoada seca pode ter sido o motivo do grande
incêndio.
O IPMA (Instituto Português do Mar e da Atmosfera) afirmou que “naquela região
não foi detectado nenhum raio no momento do início do incêndio”. Além disso,
gostaríamos de perguntar ao IPMA como foi possível obterem-se diferentes
informações meteorológicas no mesmo dia, em diferentes canais de televisão?
A quarta versão veio dum grupo de investigação dizendo que uma descarga eléctrica
entre cabos de alta tensão e árvores de descarga muito próximas atearam o fogo.
Mas a EDP nega estas justificações, pois diz que não havia árvores.
A quinta versão pode ser lida na página 12, da CTI (Comissão Técnica Independente),
sobre a “explosão imprevisível [...] devido às mudanças climáticas”24, apresentada no Relatório de 12 de Outubro de 2017 – publicado apenas três
dias antes do incêndio bastante semelhante, de 15 de Outubro.
Testemunha
oficial com provas de um incêndio através de geo-engenharia?
Uma testemunha anónima é mencionada neste relatório oficial do governo sobre este “downburst”*: “Cerca das 20 horas e pouco (não posso precisar a hora exacta) escureceu totalmente e logo de seguida surgiu uma grande bola de fogo precedida por um vento, parecido com ciclone (...). O que por aqui passou não era o fogo que vinha lavrando nos pinhais circundantes, mas sim uma espécie de bomba que rebentou do nada, e que abriu o céu numa claridade de chamas que espalhava faúlhas, ou línguas de fogo, em todas as direcções. Foram essas línguas de fogo que incendiaram a minha aldeia e outras ao redor.”25
* «Downburst é um vento de grande intensidade e
junto ao solo que, a partir de determinado ponto, sopra de forma radial; isto
é, em linha recta em todas as direcções a partir do ponto de contacto com o
terreno. Este fenómeno produz frequentemente ventos de grande periculosidade e
pode ser confundido com um tornado. No entanto, enquanto num
tornado os ventos de grande velocidade giram em volta de um ponto central e se
deslocam para dentro e para cima, no downburst movem-se unicamente em direcção
ao solo e depois para fora do ponto onde aterram.» ~ in Wikipédia.
A testemunha, Luís Gregório, enviou-me
um vídeo de perto de Santarém, a 100 km de Pedrógão. Ele observou um céu cheio
de pulverizações, bem como de ondas ELF. “Tornou-se normal ver pulverizações,
hoje, e é normal que se tornem nuvens com um comportamento estranho... mas o
que não foi normal, desta vez, é que as nuvens ficaram paradas durante bastante
tempo, e no momento em que o fogo deflagrou, cerca de duas a três horas depois,
já chovia e trovejava.”26
Em 19.06.2017,
o jornal “Diário de Notícias” escrevia, com bastantes testemunhos, o seguinte:
“Isto não foi
um incêndio, foi uma tempestade de fogo!”
No dia
20.06.2017, pulverização antes e durante o incêndio de Junho foi testemunhada
por Tiago Lopes de Coimbra (Admin. Facebook Grupo Rastos Químicos,
Anti-Spraying Activism Portugal).27
INCÊNDIO FLORESTAL
– 15 DE OUTUBRO DE 2017 – OLIVEIRA DO HOSPITAL
Na manhã de 15
de Outubro, dez horas antes do início do incêndio no nosso concelho, recebi um
e-mail de Claudia v. Werlhof, ao qual tive acesso apenas duas semanas depois –
e ao lê-lo, fiquei congelada, novamente, pois era a descrição perfeita daquilo
a que tínhamos sobrevivido.
A 15 de Outubro,
2017, às 09:43, Claudia von Werlhof, <Claudia.Von-Werlhof@uibk.ac.at> escreveu:
«Os incêndios na
Califórnia são semelhantes aos de Portugal, e lembram… 911 efeitos, explicados
por Judy Wood. Jim Stone: “Os ‘incêndios florestais’ da Califórnia não foram
selvagens, eles foram planeados”: ... Deve ter havido vários casos de árvores
secas a explodir, onde antes não havia fogo. Muitas pessoas dizem que estes
incêndios repentinamente ‘explodiram do nada’ – sem nenhum indício de qualquer fogo
anterior, nenhum relâmpago, NADA, apenas um vento forte e repentino surgido ao
mesmo tempo que, na floresta, próxima, deflagravam as chamas. Isto seria um
sinal revelador dum súbito campo eléctrico massivo a aquecer tudo (mesmo aquilo
que não fosse bom condutor de electricidade, ou seja, o ar e folhas secas). Há
pessoas a dizer que os
sistemas de laser localizados no espaço estão a fazer isso... Mas ainda
acredito que eles estejam a usar uma interrupção de fase, de ondas de rádio,
para causar um campo de polarização, porque o que quer que aconteça quando um
laser é usado não será facilmente controlável, e com muita facilidade resulta na
criação de ionosfera massiva para descarregar relâmpagos no solo. Isso não está
a acontecer, e é por isso que me inclino para a ideia da onda electro-magnética,
neste caso. À medida que forem ficando mais destemidos, e sem se importarem com
os efeitos visíveis, talvez eles comecem a usar lasers, o que seria muito mais
fácil.
»Como seria
possível ter 66 incêndios florestais massivos e amplamente espaçados? Tudo isto
surgindo instantaneamente, sem serem causados pelo clima natural, a aumentarem
rapidamente, com um ambiente perfeitamente calmo anteriormente, com ventos massivos
repentinos no início dos incêndios, faíscas azuis no ar, aparelhos electrónicos
a darem defeito, e com algumas pessoas a terem palpitações cardíacas. A minha
resposta é: basta procurar por Darpa (Jim Stone). Em Darpa, veja Bertell.
Cláudia v.
Werlhof.»
Testemunhas do incêndio de Outubro compartilharam
circunstâncias incríveis. “Teremos chuva no Domingo, 15 de Outubro” foi uma das falsas previsões meteorológicas,
dias antes do incêndio, uma espécie de controlo mental da população, para que
não regassem nada. E funcionou. Amigos que gostam de geo-engenharia disseram-me
que estavam pateticamente a limpar regos, para a água da chuva, em vez de molharem
ao redor das casas e dos jardins. Isso poderia ter evitado o fogo rasteiro que
ia queimando cada simples metro de terreno.
Ficou-se sem electricidade três horas antes do
incêndio começar, como tal, não havia abastecimento de água para a maioria das
casas, mesmo tendo os seus próprios poços, equipados com bombas de água eléctricas.
As telecomunicações móveis começaram a falhar, pouco antes do incêndio, e
ficaram inactivas durante 48 horas, portanto, nenhuma comunicação de resgate
durante o incêndio foi possível, nenhum corpo de bombeiros, nenhum aviso
oficial ou ajuda, nem antes nem durante o incêndio, nenhuma evacuação nas
nossas aldeias. As pessoas tinham cinco minutos para se prepararem: ou ficar e lutar,
ou simplesmente fugir e salvarem as suas vidas. Toda a gente foi abandonada durante
aquele ataque numa ameaça de risco de vida. (Ouvimos o mesmo de residentes na
Califórnia!)
Sobreviver era
uma bênção e manter a casa segura era uma maravilha. Na manhã seguinte tivemos uma nuvem
de fumo tóxico muito espessa, amarela brilhante. Questionámo-nos se aquilo
poderia ser óxido de ferro queimado, um dos produtos químicos que descobrimos ter
sido pulverizado?28
Uma aldeia ficou
sem electricidade, sem internet, nem telefone durante 7 meses, e na nossa
aldeia durante 7 dias, o que tornou quase impossível o trabalho de resistência.
As circunstâncias pioraram psicologicamente, na população afectada. Não
tínhamos ideia do que os média iam dizendo sobre o incêndio ou sobre nós. Ficámos
em estado de “emergência” durante 3 dias, sem podermos trabalhar, sem escola,
sem multibancos a funcionar para levantarmos dinheiro, sem carregamentos de
telemóvel, sem informações, nem comunicações. Tudo o que podíamos fazer era
tentar sair do estado de choque e “voltarmos a reunir as coisas todas” à volta
das nossas casas, pomares e estábulos. As pessoas ainda choravam meses depois.
Os geradores ficaram praticamente esgotados em todas as lojas da nossa região.
Para aqueles que estiveram neste fogo, a vida modificou-se. Toda a gente sabe
que aquilo foi um ataque e não um incêndio.
Houve um autêntico caos
na gestão por parte do governo, em relação à ajuda financeira às vítimas que
perderam as suas casas, estábulos, animais e empregos, etc., mesmo depois de um
ano e meio. Felizmente, milhares de pessoas agiram de forma solidária, de imediato,
e muitos grupos e aldeias providenciaram roupas, e alimentos tanto para as pessoas
como para os animais. Isso foi muito bem organizado no nosso concelho, Oliveira
do Hospital.
Apenas duas semanas
depois, já tinha acesso à internet pela primeira vez, no café local, foi quando
pude enviar o meu primeiro E-MAIL-SOS para activistas da resistência
internacional, e para a Claudia von Werlhof. Não encontrei nenhuns e-mails
especiais de amigos, que normalmente até fariam perguntas sobre os incêndios
florestais que estavam a ocorrer em Portugal. Nem mesmo a minha família na
Alemanha parecia estar muito preocupada. Percebi, então, que este incêndio não
foi noticiado nos principais média da Europa. Fico grata à Claudia, que “ouviu o
meu SOS”, e respondeu de imediato, divulgando a minha mensagem pelos amigos, tendo-me
enviado o vídeo California Wildfire, de Outubro de 2017, árvore ardendo
a partir do interior.29
Ela colocou-me em
contacto com Franz Miller, na Áustria, que me explicou sobre as Armas Laser de
Energia Direccionada, tendo-me enviado um vídeo, no qual vi, pela primeira vez,
a pesquisa de Elana Freeland.30
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